terça-feira, 1 de junho de 2010

CAMINHADA

Pode ser praticada em qualquer lugar e é uma etapa fundamental dentro de um programa de atividade física. Ela proporciona condicionamento cardiovascular, promove a tonicidade dos membros inferiores e de parte do abdômen. Ou seja, trabalha parte da musculatura que será solicitada se, mais tarde, você decidir correr. Apresenta um risco reduzido de lesões, pois o seu impacto não é tão intenso quanto o da corrida. Além disso, ajuda a queimar os quilos extras. Aliás, é ideal para quem está acima do peso e quer fazer as pazes com a balança. A caminhada pode ser dividida nas seguintes categorias:

  • LEVE OU CONFORTÁVEL - é a praticada pelo iniciante. Como o próprio adjetivo revela, é confortável, pois permite que o indivíduo converse numa boa com uma pessoa que por ventura esteja andando ao seu lado. Sua intensidade é baixa, o que não gera um grande aumento da frequência cardíaca. Por meio da caminhada, a gente começa a tomar consciência e a entender movimentos como as passadas, que, aqui, são menores. 
  • ESPORTIVA OU RÁPIDA - essa caminha é mais acelerada, forte. A gente começa a usar os braços, que ficam semiflexionados num ângulo de 90 graus - eles auxiliam nos quesitos coordenação e equilíbrio, algo fundamental na corrida. O ritmo e o tamanho das passadas aumentam, o pé passa todo pelo chão e a frequência cardíaca se eleva, assim como a temperatura corporal. Em suma, trata-se de uma atividade altamente aeróbica, contínua e efetiva.
  • TROTE - o trote pode ser classificado como uma corrida lenta, uma evolução da caminhada. No fundo é uma espécie de preparação para que a gente alcance maiores velocidades. As passadas se caracterizam por uma baixa elevação do joelho e do tornozelo. No trote lento, elas também são menores, não tão abertas. O impacto nas articulações dos membros inferiores também é maior quando a gente trota. Além disso, fibras musculares até o momento não tão trabalhadas começam a ser recrutadas. Isso pode gerar uma dor diferenciada - na maioria das vezes um reflexo da adaptação ao novo estímulo que seu corpo está recebendo. De qualquer forma, o risco de lesões no trote é mais acentuado. Daí a importância de realizar alongamentos, um auto-exame da perna e da musculatura lateral do joelho e, se for o caso, o emprego de bolsas de gelo depois do treino.
  • CORRIDA - ela pode ser entendida como um trote mais acelerado, em que a passada tem uma fase aérea maior (pé no ar) e o contato com o solo é mais rápido. Durante a corrida, os quadris se posicionam levemente para trás. Dessa forma, o atleta adquire uma postura que o impulsiona para a frente. O tronco tem uma leve inclinação no mesmo sentido. Os braços devem se posicionar ao longo do corpo, semiflexionados, movimentando-se de forma pendular a partir do eixo da articulação do ombro. Isso garante o equilíbrio e promove a propulsão. As mão precisam ficar descontraídas. Por fim, a posição da cabeça, a parte mais pesada do corpo, influi na inclinação do tronco. Seu olhar deve estar voltado para o horizonte. Uma dica é usar como referência um fio imaginário sustentando o topo da cabeça para cima.
Fonte: Programa de Caminha e Corrida - Autor: Marcos Paulo Reis

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